O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta, usou seu perfil no X (antigo Twitter) neste domingo (4) para fazer um post em que associa a família do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) a milícias. Pimenta cita Fabrício Queiroz e nomeações de familiares de "traficante miliciano" no gabinete do então deputado estadual do Rio de Janeiro, o hoje senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e ao caso da suposta "rachadinha". O ministro Paulo Pimenta disse à reportagem que já repetiu a afirmação de que "a família Bolsonaro por vários anos teve as contas pessoais pagas pelo Queiroz" em diversas ocasiões. Pimenta afirma que "desafiou" a família a processá-lo, então poderia pedir a quebra do sigilo do Queiroz para provar a afirmação, mas que até o momento isso não ocorreu. O post traz uma peça gráfica com policiais rodoviários e a frase "Brasil unido contra o crime", e leva a logomarca do Ministério da Justiça e Segurança Pública. É na legenda da publicação que Pimenta cita indiretamente os adversários políticos. "Acabou o tempo que traficante miliciano tinha mãe e mulher nomeada em gabinete de deputado para depositar o dinheiro na conta do Queiroz para pagar as contas do dia a dia da famiglia." O termo italiano "famiglia" é comumente associado a uma máfia que envolve membros de uma mesma família.