Os policiais militares que assassinaram com mais de 44 tiros o jovem Danilo Lipaus Matos, 20 anos, continuam soltos e sofreram apenas o afastamento de suas funções. O crime bárbaro que revoltou não apenas os parentes e amigos da vítima foi praticado na noite de sexta-feira, 31, no Bairro Aeroporto, em Colatina, no Noroeste do Espírito Santo, durante uma abordagem policial.
Danilo, que era vistoriador de veículos, estava em uma caminhonete Strada e não parou durante a abordagem possivelmente por medo de perder sua CNH (Carteira Nacional de Habilitação). Foi nesse momento que os policiais despreparados sacaram de suas armas e atiraram contra ele mais de 40 vezes. Os policiais militares que assassinaram com mais de 44 tiros o jovem Danilo Lipaus Matos, 20 anos, continuam soltos e sofreram apenas o afastamento de suas funções. O crime bárbaro que revoltou não apenas os parentes e amigos da vítima foi praticado na noite de sexta-feira, 31, no Bairro Aeroporto, em Colatina, no Noroeste do Espírito Santo, durante uma abordagem policial. Danilo, que era vistoriador de veículos, estava em uma caminhonete Strada e não parou durante a abordagem possivelmente por medo de perder sua CNH (Carteira Nacional de Habilitação). Foi nesse momento que os policiais despreparados sacaram de suas armas e atiraram contra ele mais de 40 vezes. Em seu desabafo, Josenildo afirma que os assassinos tiraram dele o direito de ver o filho sorrir, de abraça-lo e de sonhar com o seu futuro. “A dor que sinto é impossível de descrever, mas minha luta por justiça não vai parar. Meu filho não pode ser apenas mais um número, mais uma estatística. Que essa crueldade não fique impune”, disse Josenildo, que pede ajuda para que a justiça seja feita. Um amigo da família destacou que com toda certeza a corporação fará vista grossa para mais esse crime bárbaro praticado por policiais despreparados, que se julgam deuses quando estão com uma arma nas mãos. “São erros grotescos que ocorrem com frequência e quem assiste noticiários policiais sabe disso. Essa corporação é protetora de assassinos. De delinquentes fardados”, disse ele. “O interessante é que esses policiais só agem assim diante de pessoas inofensivas. Nunca ouvi falar que gastassem tanta munição dessa forma quando sobem os morros. Viram gatinhos e até chamam bandidos de doutor. Alguma coisa precisa ser feita para reestruturar a Polícia Militar, que se transformou num antro de assassinos e o Governo do Estado se mantém omisso”, acrescentou.
Os policiais envolvidos foram afastados das funções pela Sesp (Secretaria de Estado da Segurança Pública), e a Corregedoria da Polícia Militar determinou abertura de inquérito para apurar o caso. As polícias Civil e Científica também farão investigação rigorosa com acompanhamento do Ministério Público. Já a associação dos policiais militares disse que a ação dos assassinos foi legítima.