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Após expulsar deputado que 'fez o L', partido de Bolsonaro pune 8 parlamentares que se aproximam de Lula

Documento ao qual o GLOBO teve acesso revela que representantes do partido de Bolsonaro que votaram à favor da reestruturação ministerial serão suspensos de comissões

Publicada em 22/07/2023 às 11:11h - 14 visualizações

por OGLOBO


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Além do processo de expulsão contra Yury do Paredão (PL-CE), o Partido Liberal (PL) deu início a outras punições por infidelidade. Em ofício assinado pelo presidente Valdemar Costa Neto , a sigla suspendeu por três meses a participação de outros oito deputados em comissões na Câmara dos Deputados. A medida ocorre após os parlamentares terem votado a favor da reestruturação ministerial do governo Lula (PT).

O documento, obtido pelo GLOBO, explica que a punição ocorre após os parlamentares terem votado "em desacordo com o determinado pela resolução administrativa". A orientação era de que o quadro votasse contra a Medida Provisória. Nesta votação, Yury e sete dos parlamentares votaram a favor, enquanto Vinicius Gurgel (AP) se absteve. Os dez parlamentares que faltaram a sessão foram poupados.

Neste contexto, Detinha (MA), Bacelar (BA), Josimar Maranhãozinho (MA), Junior Lourenço (MA), Junior Mano (CE), Matheus Noronha (CE), Pastor Gil (MA), Vinicius Gurgel e Yury do Paredão foram suspensos das comissões que fazem parte e não poderão ser indicados como suplentes ou titulares nos próximos três meses.

A medida impacta a rotina dos parlamentares que integram, em média, quatro comissões. Nesta lista, há nomes que participam de CPI's, como Bacelar, que é titular no colegiado que investiga a empresa Americanas e Yury, nas Apostas Esportivas.

Além da reestruturação ministerial, esses noves deputados têm votado com frequência junto com o governo. Na Reforma Tributária, por exemplo, todos estavam na lista dos vinte parlamentares do PL que foram chamados de "comunistas do PL".

A infidelidade que mais chama atenção é a de Bacelar, que tem acompanhado o governo em quase todas as votações importantes. A única ocasião em que destoou foi na derrubada do Marco do Saneamento, quando não compareceu à votação.

Ao GLOBO, o líder do partido de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, Altineu Côrtes (PL-RJ), defendeu as punições:

– Quem contrariar o partido em votações, vai sofrer sanções. Internamente já foi discutido que em votações normais aceitamos, dentro de um limite, que alguns deputados apoiem o governo por terem outra realidade. Mas quando for pela defesa do conservadorismo, pautas religiosas, o partido fecha questão e é preciso acompanhar – disse o deputado.

Encontros com ministros

Tido como o líder da ala governista do PL, Josimar Maranhãozinho já posou para fotos com diversos integrantes do primeiro escalão de Lula, como Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Jader Filho (Cidades). A deputada Detinha, esposa de Maranhãozinho e que também integra a lista de infiéis, compareceu à maioria desses encontros.

A maior aproximação do casal, no entanto, é com o ministro da Justiça Flávio Dino. Nas eleições de 2018, quando Dino foi reeleito governador, os parlamentares do PL deram apoio ao então candidato. No ano passado, o alinhamento com a esquerda prosseguiu no Maranhão com o senador Weverton Rocha (PDT), derrotado por Carlos Brandão (PSB).

Já Júnior Mano, também punido pela sigla, já esteve com Nísia Trindade (Saúde) e Simone Tebet (Planejamento).

Nas redes sociais, Pastor Gil é quem aparece como mais fiel ao bolsonarismo. Quando o ex-presidente retornou de seu autoexílio nos Estados Unidos, o parlamentar almoçou com Bolsonaro e a ex-primeira-dama, quando prestou apoio ao casal. No entanto, contrariou a orientação na reforma tributária e na reestruturação dos Ministérios.

Expulso após 'fazer o L'

Como noticiou o GLOBO, Yury do Paredão não será apenas punido, mas expulso do partido. O deputado apareceu "fazendo o L" ao lado de ministros do governo Lula (PT), Paulo Pimenta (Comunicação Social) e Waldez Góes (Desenvolvimento Regional). A imagem veio à tona após ser publicada na coluna do jornalista Paulo Cappelli, do portal Metrópoles.

— Não esperava que fosse (vazar a foto). Foi um encontro democrático com os ministros de Lula. Na verdade, a foto foi um momento de alegria pela inauguração da bomba, mas respeito a decisão de Valdemar — disse Yury ao GLOBO.




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