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Refugiados venezuelanos ocupam prédio de antiga escola no Centro de VitóriaRefugiados venezuelanos ocupam prédio de antiga escola no Centro de VitóriaRefugiados venezuelanos ocupam prédio de antiga escola no Centro de VitóriaRefugiados venezuelanos o

Situação do grupo é vista com preocupação pela Secretaria de Ação Social, uma vez que as crianças não estão na escola nem tendo acesso a serviços de saúde

Publicada em 07/03/2024 às 05:17h - 251 visualizações

por redação A Folha


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 (Foto: Cleuza Ferreira)

Um grupo de 24 refugiados venezuelanos, sendo 14 adultos e 10 crianças, está abrigado no prédio onde funcionava a Ocupação Chico Prego, antiga Escola São Vicente, no Centro de Vitória. Os refugiados chegaram ao Estado na última segunda-feira (4), vindos de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. Eles já haviam passado pelo Espírito Santo em agosto de 2022. O grupo estava concentrado próximo à Rodoviária de Vitória, mas foi para a ocupação nesta quarta-feira (06). A prefeitura chegou a oferecer um alojamento aos refugiados, mas eles não aceitaram.   Cintya Schulz, secretária de Assistência Social de Vitória, informou que a situação do grupo é motivo de preocupação, uma vez que as crianças não estão na escola nem tendo acesso a serviços de saúde, além de questões associadas ao trabalho infantil. 

"Temos uma grande preocupação com esse grupo de crianças que está aqui no país há um bom tempo, e que não tem frequentado a escola, não tem tido os atendimentos de saúde, mas também com o trabalho infantil, porque na cultura deles, a coleta, o pedir, o ensinar eles nas ruas, nas feiras, é visto como trabalho e eles levam as crianças e os adolescentes", disse a secretária. Ainda de acordo com ela, quando o grupo esteve no Espírito Santo, em 2022, foi alertado pela prefeitura de que o trabalho infantil é uma violação de direitos das crianças e que não será permitido. "Lá atrás, já em agosto de 2022, nós deixamos muito claro que o trabalho infantil é uma violação de direitos grave e que não é permitido. As nossas equipes de abordagem, nossos psicólogos, assistentes sociais, trabalhadores, já explicaram e a gente espera que seja uma cena que a gente não volte a ver na Capital, porque essas crianças precisam estar protegidas em um ambiente e ter acesso aos direitos", afirmou. 



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